TerraBrasil de Araquém Alcântara, agora na 13ª. edição, é o livro de fotografia mais vendido no país.
Desde o seu lançamento, em junho de 1998, até o momento, foram comercializados cerca de 100 mil exemplares.
A Gaia orgulha-se de apresentar ao público esta nova edição, totalmente revista e ampliada, deste que é o maior inventário jamais produzido sobre os nossos parques nacionais.
TerraBrasil tornou-se uma obra de referência imprescindível para ambientalistas, fotógrafos, biólogos e estudantes.
Araquém Alcântara é um dos precursores da fotografia de natureza no Brasil. Desde o início de sua carreira, há 54 anos, dedica-se sistematicamente ao registro dos nossos ecossistemas.
Araquém Alcântara é apontado pelos críticos como um dos precursores da fotografia de natureza no brasil. Seu trabalho, que começou em santos em 1970, constitui-se hoje numa das mais importantes iconografias contemporâneas sobre o país autor de 61 livros, premiado inúmeras vezes aqui e no exterior, sua vasta obra é referência obrigatória nas escolas e universidades e fonte de inspiração para os jovens um olhar politizado e poético, marcado pelo encantamento de revelar a cultura do povo brasileiro e a exuberância de sua natureza Araquém é um colecionador de mundos.
Rubens Fernandes Junior, curador e professor
Como é que posso com este mundo? A vida é ingrata no macio de si; mas transtraz a esperança mesmo no meio do fel do desespero”. Araquém Alcântara era um adolescente nos final dos anos 1960 quando leu, absorveu e se deixou iluminar por frases como essas escritas por Guimarães Rosa em “Grande Sertão: Veredas”. Ao completar 73 anos de vida, 60 livros publicados e 50 anos de carreira, o fotógrafo-andarilho segue sua saga criando essa obra-manifesto, gestada com golpes de luz, sombras, pulsão de vida, de morte e transcendências. Um dos monumentos iconográficos mais valiosos e incontornáveis da historiografia brasileira. Obra que “transtraz” a esperança no meio do fel do desespero que se tornou, no mundo contemporâneo, a relação distópica da humanidade com o meio ambiente… (…) Ao folhear as páginas desse livro somos guiados pelo olhar extremamente rigoroso, poético, político, por vezes emocionado e outras pautado por uma grande revolta desse fotógrafo que construiu e segue construindo um imenso acervo iconográfico. Acervo esse que já se tornou um dos legados mais pulsantes e historicamente incontornáveis que um artista-documentarista já deixou como tributo ao seu país e seu povo. Mas o tempo, esse que também comemoramos aqui nessa carreira cinquentenária, se encarregará de torna-lo ainda mais importante, preciso e precioso. Quiçá as gerações futuras que inevitavelmente buscarão nesse caudaloso acervo informações sobre como eram os biomas brasileiros nessa virada do século XX para o XXI, não o façam como arqueólogos que buscam vestígios de um mundo que foi extinto.
Eder Chiodetto, curador e professor
